Um povo sem livros é como um míope sem óculos.
Um esforço conjunto dos CRBs (Conselhos Regionais de Biblioteconomia), ao lado do CFB (Conselho Federal de Biblioteconomia) e do MEC é necessário para que seja implementada uma política do livro no Brasil. Mas pensar na política não é suficiente: pensar no usuário é mais importante, pois ele será atingido por essa política.
Assim, deve-se estabelecer o perfil dos usuários que se pretende atingir. Crianças da rede pública de ensino? Usuários das bibliotecas públicas? Estudantes? Pesquisadores?
Espera-se que essa idéia seja um princípio de algo que possa contribuir para a difusão da leitura. Afinal, a leitura é necessária para estimular o gosto pelo conhecimento, que é infinito e só pode morrer se o leitor deixar. O livro não deve ser uma muleta, mas um instrumento que permita ao leitor enxergar o mundo que o envolve com outros olhos, tal como o óculos para o míope.