A Internet deu às pessoas de todos os cantos do planeta a possibilidade de serem ouvidas e de se fazerem ouvir. Seja por meio de blogs, vídeos, imagens ou quaisquer outros recursos, todos os dias as informações produzidas por esses autores “anônimos” aumentam espantosamente. Mas quanto se aproveita delas? Talvez 1% ou menos… ou um pouco mais do que isso. Dependerá do usuário e da informação que procura, por exemplo. Ao encontrá-la num blog, é comum se reportar a fontes confiáveis, como sites de notícias, de jornais impressos e científicos.
No entanto, o que se procura na fonte de informação confiável é a neutralidade comum à notícia jornalística, porque a informação propriamente dita já foi localizada. Deseja-se, com isso, averiguar a validade dos argumentos do (a) autor (a), visto que não são reconhecidos com autoridade no assunto, exceto blogs de colunistas de jornais ou revistas e de jornalistas. Assim, não fica difícil informar-se pela Internet, mas acreditar naquilo que se lê no ambiente virtual. Esse é um dos problemas da nova era.
Gostaria de ter credibilildade, mas tudo o que eu falo ou faço, ninguem acredita em mim, e por tanto nada dá certo.
O que tenho que fazer para aprender a ter mais credibilidade?
Boa tarde, Jorge!
Achei muito interessante seu comentário. Mas em que tipo de situação você não tem credibilidade? Como não sei qual é o contexto, as dicas que vou dar são genéricas, portanto, acredito que possam ser usadas na maioria das situações.
Certa vez Isaac Newton disse: “Se eu vi mais longe, foi por estar de pé sobre ombros de gigantes.” (http://pensador.uol.com.br/se_vi_longe_e_pq_me_apoiei_em_ombros_de_gigantes/). Ou seja, para conseguir credibilidade, procure argumentar com base em autoridades no assunto, pois é uma forma de mostrar que você sabe do que está falando. Outra forma é procurar fontes de informações sobre o assunto em questão (revistas, jornais, fotos, DVDs, patentes, relatórios técnicos e inúmeras outras), inclusive confrontando-as, observando semelhanças e diferenças. Não é demais falar também sobre a atualidade da fonte, que difere entre as áreas do conhecimento: a ciências exatas, por exemplo, que todos os dias tem novidade, diferente das ciências humanas, cujas mudanças são mais vagarosas. Se possível, vale conversar com especialistas, pode ser uma experiência tão ou mais rica do que consultar apenas os documentos, além de permitir um entendimento da realidade “como ela é”, enriquecendo seu conhecimento prévio sobre o assunto.
É uma visão bem bibliotecônomica, é verdade, mas espero realmente ter ajudado.
Obrigado pela visita!
Eduardo.