Unesco
O programa Memória do Mundo reconheceu, na quarta-feira (6), oito acervos no País. A iniciativa é coordenada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e possui parceria com o Ministério da Cultura (MinC).
Um dos acervos contemplados foi o do pesquisador e etnógrafo brasileiro Arthur Ramos (1903-1949), que obteve reconhecimento por meio da Fundação Biblioteca Nacional (FBN). Outras sete coleções documentais de diversas áreas culturais também foram premiadas, pelo programa, durante o evento promovido em Brasília (DF).
Na ocasião, o presidente do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), Marcelo Araújo, afirmou que a premiação é um dos mais significativos reconhecimentos para os acervos documentais e bibliográficos da memória brasileira.
“O registro dá luz à relevância desses acervos no âmbito da cultura nacional, permitindo que haja uma maior dinamização dessas coleções nas suas múltiplas vertentes institucionais, sejam eles sediados em museus, em arquivos ou em bibliotecas”, destacou.
Diversidade e vitalidade cultural
Na avaliação de Araújo, a premiação deste ano trouxe algumas surpresas, como o arquivo do Circo Garcia do Centro de Memória do Circo. “É a primeira vez que um acervo circense recebe uma homenagem como esta”, aponta. “Esse fato isolado já é, a meu ver, uma evidência da abrangência adequada do aspecto cultural que esses arquivos revelam em termos da diversidade e da vitalidade da cultura brasileira”, disse.
Todos os anos, o comitê do programa lança um edital para candidaturas de acervos a serem reconhecidos como patrimônio para a memória brasileira por meio de sua inscrição no Registro Nacional do Brasil do Programa Memória do Mundo. Até o momento, foram registradas 91 coleções documentais no Brasil.
Fonte: Portal Brasil, com informações do Ibram
Disponível em: <http://www.brasil.gov.br/cultura/2016/12/mais-oito-acervos-brasileiros-sao-reconhecidos-pelo-programa-memoria-do-mundo>. Acesso em: 14 dez. 2016.