Os novos instrumentos de avaliação do MEC para bibliotecas foram o tema do webinar apresentado pela bibliotecária e consultora Mirian Rocha.
Como a apresentação durou apenas 45 minutos, a palestrante abordou os aspectos relacionados ao acervo.
Confira o resumo do webinar!
Inicialmente, Miriam abordou a Portaria 24, de 21 de dezembro de 2017. Essa portaria define o calendário anual de abertura do protocolo de ingresso de processos regulatórios no sistema e-MEC. As datas mais próximas do prazo final são de reconhecimento de cursos (1 de fevereiro a 1 de março) e aumento de vagas (1 a 15 de março).
Os quatro novos instrumentos, disponíveis no site do INEP, podem ser acessados abaixo:
Instrumento de Avaliação Institucional Externa Presencial e a Distância – Credenciamento
Instrumento de Avaliação Institucional Externa Presencial e a Distância – Recredenciamento
Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação Presencial e a Distância – Autorização
Uma informação importante apresentada foi
As Instituições de Ensino em fase de avaliação externa, mas não tiveram visita in loco até 31 de outubro = tiveram até 20 de janeiro para optar.* (ofício encaminhado via e-mail)
*Atenção aqui! Verificar com o PI [Procurador Institucional]
O Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação Presencial e a Distância – Autorização possui 3 dimensões:
- Dimensão 1 = 24 indicadores
- Dimensão 2 = 15 indicadores
- Dimensão 3 = 16 indicadores
Mirian destacou, na dimensão 1 (peso 40), os indicadores 1.4 (estrutura curricular = disciplinas LIBRAS; aqui, a mesma bibliografia para diferentes cursos pode causar problemas por causa do número de vagas), 1.5 (conteúdos curriculares; aqui foi destacado que independentemente se impressos ou digitais, essa decisão deve ser institucional e dentro do processo gestor da biblioteca), 1.11 (TCC; aborda divulgação e manuais de apoio à sua elaboração) e 1.18 (material didático; adequação da bibliografia às exigências da formação – validação).
A dimensão 2 continua com peso 20.
Na dimensão 3, a palestrante destacou os indicadores 3.6 (bibliografia básica por unidade curricular (impressa ou virtual)) e 3.7 (bibliografia complementar por unidade curricular (impressa ou virtual)). O indicador 3.7 tem como destaques o acervo referendado por Relatório de Adequação (compatibilidade entre o número de vagas e o quantitativo de exemplares por título (ou assinatura de acesso)) e a adoção de Plano de Contingência para livros que constam na bibliografia, podendo ser virtuais ou físicos, isto é, um plano que garanta o acesso e o serviço.
Mirian ainda comentou que apesar de inexistirem critérios quantitativos nos novos instrumentos, em teoria o cálculo por número de exemplares ainda vigora, ou seja
- Comprovação da compatibilidade em cada bibliografia das UC [Unidades Curriculares] = número de vagas autorizadas (curso em questão + dos demais que utilizam a mesma bibliografia) e o número de exemplares por título disponível no acervo.
- Ex.: 1) (7 +3 + 5)
2) questão dos livros esgotados.
Nos indicadores 1, 2 e 3 dos indicadores 3.6 e 3.7 não existe referência aos periódicos especializados.
A partir do conceito 4, os periódicos elencados nos dois indicadores (bibliografia básica e complementar)
Já no Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação Presencial e a Distância – Reconhecimento e Renovação de Reconhecimento, foi destacado o eixo 5 – infraestrutura, e os indicadores 5.9 (biblioteca infraestrutura), que tem como novidade o atendimento educacional especializado, e 5.10, que discorre sobre a descrição do plano de atualização do acervo no PDI [Plano de Desenvolvimento Institucional].
Última atualização: 13 de março de 2018.
Não consegui achar referência ao eixo 5 no documento de Avaliação e Reconhecimento de Curso.
Obrigado, Maria!
Siga o Mundo Bibliotecário para acompanhar essa e outras novidades!
Obrigado pela visita!
Eduardo.