Bibliotecas do Senado e da Câmara promovem ‘live’ para divulgar acervos digitais

  • Biblioteca Acadêmico Luiz Viana Filho  A Biblioteca do Senado Federal foi criada em 18 de maio de 1826. À época, o Senado Federal chamava-se "Câmara dos Senadores do Império do Brasil" e a biblioteca, "Livraria do Senado". Com a mudança da capital da República, em 1960, a Biblioteca foi transferida, em 1961, para o Palácio do Congresso Nacional, em Brasília.  Em 2006, foi criada a Biblioteca Digital do Senado Federal (BDSF), com a função de armazenar, preservar, divulgar e possibilitar o acesso ao texto integral das publicações do Senado Federal à produção intelectual dos servidores da Casa e a outros documentos de interesse do Poder Legislativo.  Escultura de Luiz Viana Filho.  Foto: Roque de Sá/Agência Senado

Biblioteca do Senado está fechada fisicamente desde o início da pandemia. Evento on-line em parceria com a Biblioteca da Câmara possibilita que usuários continuem acessando o acervo pela internet
Roque de Sá/Agência Senado

As bibliotecas do Senado Federal e da Câmara dos Deputados promoveram a primeira live da iniciativa Parlabiblio, que pretende apresentar ao público os serviços e produtos on-line disponíveis nas duas Casas legislativas. O evento reuniu, na quarta-feira (10), os bibliotecários Osmar Arouck, do Senado, e Raphael Cavalcante, da Câmara, para discutir os acervos virtuais disponíveis ao público.

Conforme Arouck, desde o início do isolamento social houve um crescimento de 97% na média mensal de 100 mil acessos da Biblioteca do Senado. Ele acredita que a variedade de itens à disposição das pessoas atraiu atenção para os meios digitais e a tendência é, mesmo após o fim da pandemia do novo coronavírus, isso se manter, avalia.

— Temos publicações digitalizadas por não mais terem direito autoral que impeçam essa transição, mas existem títulos com edições nossas que temos direito de veicular em meio digital apesar de serem recentes. Então há riqueza do que podemos divulgar a nossos usuários. A biblioteca está fechada fisicamente, mas muito ativa no papel que pode desempenhar, particularmente em relação ao Parlamento brasileiro — explicou o bibliotecário.

Raphael Cavalcante afirmou que, no caso da Câmara dos Deputados, os campeões de procura são a Constituição Federal e o Regimento Interno da Casa, consultado não apenas pelos parlamentares e seus assessores, mas por estudantes de concursos públicos. Ele destaca, contudo, que o acervo digital conta com cerca de 600 obras consideradas raras e também valiosas para pesquisadores.

— É um material rico e com acesso possível nesses tempos de isolamento social preventivo. Outro volume muito acessado é o Prazer de Ler, da editora da Câmara, que disponibiliza clássicos da literatura em domínio público. Esse tipo de produto tem bastante procura — diz o servidor.

O conteúdo e as lives podem ser acompanhadas pelos canais @biblioteca.senado e @biblioteca.camara, no Instagram. O material ficará armazenado no IGTV dos perfis para ser consultado a qualquer momento.

Fonte: Agência Senado

Disponível em: https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2020/06/12/bibliotecas-do-senado-e-da-camara-promovem-live-para-divulgar-acervos-digitais. Acesso em: 13 jun. 2020.

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