No editorial de dezembro de 2020 da revista Information Technology and Libraries, Jon Goddard faz uma breve retrospectiva de como as bibliotecas públicas norte-americanas se reinventaram em 2020.
Com a oferta de contação de histórias online, empréstimo de e-books e parcerias com escolas e outras instituições para melhor o sinal de wifi, as bibliotecas públicas desenvolveram essas e outras ações para continuar oferecendo seus produtos e serviços às suas comunidades.
Confira uma tradução livre do início do editorial Public Libraries Respond to the COVID-19 Pandemic, Creating a New Service Model.
Durante a pandemia COVID-19, as bibliotecas públicas demonstraram, de várias maneiras, seu valor para suas comunidades. Elas permitiram que seus usuário não apenas retomassem suas vidas, mas ajudassem-nos a aprender e crescer. Além disso, recursos eletrônicos oferecidos aos usuários por meio do seu cartão da biblioteca permitiram que as pessoas fossem educadas e entretidas.
O crédito deve ir para os bibliotecários, que inicialmente abasteceram e mantiveram este nível de serviço reescrevendo as regras – criando um novo modelo de serviço.
Depois que as bibliotecas fecharam, os bibliotecários promoveram e-books e outras plataformas importantes disponíveis para usuários com seus cartões da biblioteca. O resultado: a compra de e-books e o das suas plataformas subiram exponencialmente.
O envolvimento da comunidade tornou-se completamente virtual com os bibliotecários e com aqueles que fornecem programas da biblioteca para o público, fornecendo serviços em plataformas das quais eles podem ou não ter ouvido falar, como Zoom e Discord.
Conforme as bibliotecas eram reabertas, muitas ofereciam serviços de referência em tempo real, bem como serviço na calçada sem contato, proporcionando uma sensação de controle e continuidade em meio ao caos.